Por que o contato físico com os gatos parece realinhar o coração?
Para muitos, o toque humano foi escasso. Um vazio tecido por anos de distância, medo ou solidão. Até que, chega um gato. Sem perguntar ou julgar, ele se aproxima e cria um espaço seguro.
Quem sentia falta do calor de um afago encontra, na pelagem macia de um gato, um conforto que era desconhecido. Um portal para sentir sem armaduras. Esse contato, seja o roçar de bigodes, o calor de um corpo pequeno contra o seu ou o cheiro no rosto que diz “oi”… é um lembrete de que somos feitos para conexão.
Há algo no peso de um gato que se acomoda no colo, no roçar leve de uma pata que pede carinho, que dissolve barreiras que nem sabíamos erguer. Gatos quebram barreiras. Sabemos que essa relação não tem risco. Nos entregamos com mais facilidade e o ganho é algo que há tanto tempo sentíamos falta…
Gatos nos ensinam que o toque não precisa ser grande para curar. Às vezes, é a delicadeza de uma pata que nos devolve ao próprio corpo, à coragem de sermos vulneráveis.